A construção da nova Igreja de Santo Ildefonso, substituindo a igreja primitiva que se encontrou em ruína total, completou-se em Julho de 1739, mantendo até 1932 a fachada típica da arquitectura portuguesa: granito espesso a conter entrepanos caiados de branco. A decisão pelos responsáveis da Igreja de revestir a fachada barroca e as torres de azulejos incentivou-se dos exemplos da Igreja da Ordem Terceira do Carmo e da Igreja dos Congregados, ⁵⁸ ambas fachadas revestidas no início do século XX.

11.000 azulejos foram usados para revestir a fachada. Nesta obra do mestre Jorge Colaço, anotam-se as composições complexas e detalhadas mostrando cenas da vida de Sto Ildefonso e a variação cautelosa dos tons azuis usados nelas.

Juntamente com a azulejaria do claustro da Sé, considero a fachada da Igreja de Sto Ildefonso um dos melhores exemplos de azulejaria eclesiástica no Porto. Mesmo sem entender as frases em latim nem conhecer a vida deste Santo, o conjunto da igreja e os seus azulejos possui uma beleza arquitectónica evidente a todos.